quinta-feira, 20 de março de 2008

Jamais conclui um Soneto.

Textos fortes, carregados de sentimento... Como eu.
Às vezes minhas palavras assustam, aturdem, confundem... Só não queria assustar-te... Fico a rir com as mais adversas reações aos textos...

"Nossa, Japa! Tá apaixonada?"
"Que lindo, Betty... Eu conheço?"
"Ai, Bebeh... Eu achei lindo... Posso mandar pro Fá??!"
"0.0"

A este último... Não se assuste!!!
Aos outros, não se confundam... A intensidade textual agrega as hipérboles justa e unicamente porque são os exageros que tornam os versos artisticamente aceitáveis... O lirismo, a métrica, as rimas...
A perfeição formal jamais foi meu forte... Jamais conclui um soneto. Mas o exagero... Ah, o amor, a paixão... Que seriam deles se não houvessem tantas figuras de linguagens para fazer floreios caprichosos? Alguém já viu uma Lua tããããããão brilhante quanto descrevem os poetas? Ou tal crepúsculo tããããããão intensamente rubro? Não... São hipérboles...
Que graça teria um texto (salvo as crônicas) romântico sem esses pontinhos a mais? Ora... É claro que existem pessoas que não enxergam a grandiosidade dos pequeninos atos... Mas se perceberem bem, meus versos falam de coisas simples como passos de dança e algodão doce. É tudo muito simples... E aproveitando a deixa de um texto meramente informativo... Tenho algo a dizer...Simples... Simples...

Gosto de você... Gosto do som da tua voz, do teu riso... Gosto quando estás por perto... SIMPLESMENTE gosto... Tendo o púrpura do crepúsculo, a lua mais brilhante, a brisa a ondular um campo verdejante... Ou mesmo tendo o céu acinzentado de Osasco, ou o barulho disforme e inconveniente de São Paulo... Não importa... Porque tudo é muito simples...

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