sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Watarréuuuuu?!

Infinitamente pra sempre sem acabar
Até onde as retas se encontram.
É ali que eu estou.
Estaticamente pensando
Nas coisas loucas
Que a vida me traz na bandeja de café da manhã
Com cereal e leite integral.
O sangue escorre rubro
Como o sol poente risca o chão duro.
Todas as metodologias freudianas
Não se fazem eficazes
Na minha vida cotidiana.
A busca do prazer pelo prazer
De um estado de felicidade estonteante
Só me faz feliz por instante
Inebriante teu olhar
Só faz eu me afundar
Mas se liga, guri!
Um dia tu vai te questionar
Sobre as voltas que a vida dá!
Porque eu já me perguntei
Eu já me odiei
O purpúreo e o verde limão
Fazem-me recordar de sorrir
E assim eu vou seguir.
Indefinivelmente eu.
Num mundo roxo só meu.
Piriformemente de cabeça pra baixo gordinha.
Sorridentemente disseminante.
Estilosamente diferente.
Misteriosamente opaca.
Aparentemente uma solução.
Verdadeiramente apenas mais um dos teus problemas.
Na tua cabeça. a doidinha.
Na minha quem é louco é tu!
Na minha boca, um piercing
E na tua boca cabe a minha?
Na boca cabe, mas eu não encaixo no teu coração.
Há quem diga que é vacilo.
Talvez uma distração.
Saindo pela noite acompanhada
Por meu companheiro inseparável
O voluptuoso destino me carrega
Em conjunto com minha mente ele me leva
E num misto de riso e lágrima
Eu caminho na Estrada Antiga
Viro na esquina da Nostailgia
Me sento ao teu lado
E me lembro da alegria.
As vibrações desafinam meu saxofone
Meu miocárdio descompassa
E eu vejo que quase tudo passa
Ah, e agora?
Que esse acalento passou
O que eu posso fazer?
Será que eu danço?
Ou arrumo o cabelo?
Me faço de santa?
Ou toco o puteiro?
Minha própria incógnita.
Se tiver a resposta...
Eu caso!
Quem sou eu?
O que sou eu?

Message to:

E esse descompasso
Que me segue a cada passo
Num sopro dos teus lábios
Preenche do meu peito cada espaço.

Eu queria te contar
Que ultimamente eu só sei chorar...
E queria te indagar
Se a sorrir podes me ensinar.

Talvez pra ti eu seja
Apenas mais uma que te quer
Como posso querer que me veja?
Se o que não falta é mulher?!

Tentar te conquistar...
E eu só sei envergonhar.
E nos meus versos singelos
Só pra ti eu quero cantar

Postulemos cá que eu vá me machucar.
Postulemos também que tu nem vá ligar.
Mas postulemos uma grandeza inversamente proporcional.
Que talvez exista uma faísca na parcela infinitesimal.

Nos teus olhos eu quero ver...
O teu mundo eu quero entender...
Mas nada é o bastante pra dizer
O quão grande pode se tornar o meu querer.

Acho que me fiz entender.
Depois destas palavras
Não há mais nada que eu possa falar.
Apenas te esperar.







::OMFG::
::WHAT I´M DOING?::
::S.O.S.::

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Assim... Simplesmente

Hoje eu acordei com uma vontade danada de gritar!
Hoje eu acordei com uma vontade danada de chorar!
Hoje eu acordei com uma vontade danada de morder...
Hoje eu acordei com uma vontade danada de te ver...

De rir sozinha.
De comer sardinha.

Hoje eu acordei com uma vontade danada de dançar!
Hoje eu acordei com uma vontade danada de chapar!
Hoje eu acordei com uma vontade danada de comprar.
Hoje eu acordei com uma vontade danada de solfejar.

De girar nua.
De tomar banho de chuva.

Hoje eu acordei com uma vontade danada de costurar meu coração.
Hoje eu acordei com uma vontade danada de poder te dizer não.
Hoje eu acordei com uma vontade danada de mudar minha postura.
Hoje eu acordei com uma vontade danada de fazer uma loucura.

De te agarrar na rua,
De te levar pra ver a Lua.

Hoje eu acordei com uma vontade danada de seguir.
Hoje eu acordei com uma vontade danada de rir.
Hoje eu acordei com uma vontade danada de te irritar,
Hoje eu acordei com uma vontade danada de te enciumar.

Me deu vontade de te fazer triste por sentir minha falta.
E te alegrar com minha presença.
Mas a minha ausência é tua paz,
Tua distância é minha conseqüência.

Hoje eu acordei com uma vontade danada de amar,
Mas as circunstâncias só fazem interrogar.
E a reposta mais óbvia me vêm a mente.
Você não me ama...
Assim, simplesmente.

domingo, 14 de setembro de 2008

Lá vem ele...

Levantou a cabeça do copo de cerveja para observá-lo, estava calor... Seu corpo e seu copo estavam suados. Nada poderia fazê-la desviar o olhar... Ele vinha sob o Sol, com os olhos encobertos pelo vidro fumê dos óculos escuros. Mesmo com o tempo seco, vestia preto... Ela estava relaxada sob a sombra com seu vestido floral... Abaixou os óculos de sol para que pudesse mostrar seu olhar a ele. Apenas uma sombra de sorriso crispou o lado direito da boca dele, aquele sorriso charmoso, aquele sorriso de michê sem escrúpulos e ele devolveu o olhar tão intensamente que nem a cobertura dos olhos poderia disfarçar, sentia-se isso como um campo magnético...
A rua tornou-se longa, e ele andava vagarosamente como se quisesse provocá-la a esperar mais uns minutos. Puxou o trinco do portão com um barulho metálico e o empurrou rangendo para poder passar... Andou sobre o concreto para não estragar os agapantos purpúreos que ela cuidava com tanto afeto. Agora não era o calor que enxarcava as mãos dela, um arrepio subiu pela sua espinha passou pela sua nuca e seus braços, mas ela se manteve firme, mal remexeu os pés que estavam para fora da rede multicolorida calçados com uma sandália dourada. Encostou a mala de viagem no pilar e caminhou até onde ela estava, colocou o punho sobre a rede e a balançou vagarosamente.
- Porque vens tão devagar?
- Porque não me esperas no portão como uma namorada anciosa e não sai correndo ao meu encontro quando me vê?
- Você sabe... Eu não sou um anjo.
- Sim, eu sei... Por isso que me apaixonei por ti... Mas tu sabes que eu também não sou angelical... Não esperavas que eu viesse correndo pros teus braços né?
- Não, não esperava... Mas parece que fazes só para provocar-me.
- Engraçado como sabes dessas coisas...
- Bá... Deita-te logo, vá... Que não me caibo em saudades de ti.
- Nossa, como estamos carinhosos...
- Como se eu não o fosse...
- Eu sei, amor... Estou brincando...
Pousou-lhe um beijo estalado na testa, colocou as mãos em seu queixo e levantou até seus olhos nivelarem-se. Nunca haviam olhado daquela forma para ninguém. Os olhares promíscuos de sempre deram lugar a ternura; nenhum dos dois entendeu, nenhum dos dois sequer percebeu que retribuia o olhar na mesma moeda.
- O que foi?
- Não sei... Você me olhou que nem o professor Girafales olha pra Dona Florinda...
- E você me olhou que nem a Dona Florinda olha pro professor Girafales...
- O que significa isso, Fá?
- Não sei... Mas vendo você me olhando assim... Faz eu sentir que quero-te sempre por perto... Que é a mulher da minha vida... E eu te amo...
- Você nunca disse que me ama... - e nessa hora, seus olhos marejaram-se.
- Eu sei, mas eu te amo...
- Eu também te amo.
Eles beijaram-se... Nunca é tarde nem cedo demais para dizer para alguém que você a ama... Não tem dia, nem hora e nem lugar certo... Não há luz ideal... Pois cada um sonha em ouvir o seu "eu te amo" num lugar diferente... E não importa nada... Só quem fala... Nada mais...
Descolaram-se do beijo... E olharam-se muito fundo...
- Amor, tudo isso foi muito fofo... Mas entra na rede agora, vai?
Ele sorriu como se não pudesse imaginar algo melhor para ser dito naquela hora. Puxou as cortinas da varanda e deitou na rede. Os vidros embaçaram-se... A fusão de sentimentos e pessoas divergentes fazia daquela relação peculiar algo imortalizado nos corações deles...

"– Como é que pode, digo-me com espanto
A luz e a treva se quererem tanto..."


(Vinicius de Moraes
)

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Alguém inconfundível

E hoje me deu uma saudade da época que eu trabalhava na telefonica... Aquelas atribulações todas, trabalho nos fins de semana e nos feriados... E eu estava lá futucando meu passado nas pastas que criei e esqueci... Encontrei um texto que fizeram para mim... É engraçado, mas palavras tão doces fazem o dia da gente mais feliz... Levantam nossa moral e botam um sorriso no nosso rosto... Obrigada!

"A ti dedico estas palavras,
Sem rimas, nem ao menos sentido.
Mas dotadas de um intenso sentimento.

Escritas como há muito não escrevo,
Apenas a papel e caneta,
É só a simplicidade como deve ser,
A mesma simplicidade que me remete a você.

Vou buscar por todo meu caminho,
Um outro alguém,
Mas é certeza que não encontrarei
Alguém especial como você.

A mesma que vive escondida por ai
Que, até mesmo um simples olhar,
Logo revelaria o que de mais incrível esconde:
Uma doce e linda menina,
Uma doce e linda você.

Até mesmo sendo tão simples,
Pode gerar duvidas a si.
São apenas caminhos que não sabe como seguir,
Um incrível futuro esperando você,
Uma felicidade sem fim pra mim.
Caminhe na direção de seu coração.
Viaje por mundos sem fim."

(Novecaldas)

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Vou Te Roubar

Vou roubar teu olhar
Sem meu coração censurar...
Vou pegar teus braços
Me envolver em teus laços...

Vou roubar teu riso
Guardar para iluminar...
Vou pegar tuas mãos
Levar para passear...

Vou roubar teu peito
Usar de travesseiro...
Vou pegar tua mente
Para ser teu passageiro...

Vou roubar teus pensamentos
Vagar nos teus devaneios,
A qualquer hora do dia
No negrume crepuscular,
Na manhã luzidia...

Vou roubar-te inteiro...
Guardar-te em meu coração,
Nos meus olhos, nos meus braços...
Meus risos, minhas mãos,
Meu peito, minha mente,
Meus pensamentos, devaneios...
São teus...

Estás longe que não posso te tocar.
Estás perto que posso sentir-te respirar.
Os meus pensamentos irão me levar.
Meu coração vai te buscar.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

O sol já transpassava o vidro da janela... Virou-se afim de evitar a luz no rosto, mas não conseguiu mais dormir. Sob as cobertas sua cabeça girava, estava cansada. Olhou o luminoso do relógio... Eram sete e meia. Podia dormir um pouco mais, mas não obteve êxito. A frustração veio e ela levantou-se... Abriu o vidro e a brisa entrou no quarto deixando o ambiente fresco e confortável.
Sentou-se no pufe roxo de chintz, pegou o cinzeiro, uma cigarrilha de baunilha, sua piteira negra e um isqueiro. A fumaça subia e ia embora com o vento, recostou sua cabeça, mas não fechou os olhos. É bem típico dos tabagistas observar a fumaça desaparecer.
O cheiro de baunilha encheu o quarto. Terminou seu vício e foi banhar-se, Não havia ninguém em casa, os irmãos estavam na casa de amigos, os pais no trabalho... Ligou o som alto e deixou o corpo sob a água.
Nem pensava que ele ia chegar... Já havia muito quando ela desistiu de esperar. Esperou sentada, mas o tempo foi tanto que mesmo assim ela se cansou.
Já que ele não vinha, decidiu sair a procurá-lo... Encontrou imitações, encontrou réplicas quase perfeitas... Mas não encontrava o original. Procurou no alto, nas ruas, nos bares... Mas não encontrou... Estava frustrada sob o chuveiro, contudo desistir não estava em seus planos.
Se vestiu, girou a chave na porta e saiu... Andou sem rumo... Como sempre invisível... Viu o sol do meio dia e o viu rubro poente no horizonte quando o purpúreo crepuscular tingiu o céu. Ela entrou numa festa.
Todos estavam dançando, mas não o viu. A música alta alegrava seu coração, mas ela ainda estava cansada, sentou-se num canto. As luzes piscavam incomodamente e ela cerrou os olhos. Descansou e foi dançar depois. Olhou a sua volta mas estava só, reparou bem, e viu que não completamente só... Piscou e avistou que tinha um outro alguém atrás da cortina de fumaça... Caminhou até lá... E encontrou, não o que estava a procurar... Mas encontrou...
- Boa noite, moça... Qual seu nome?
- Sou Esperança e você?
- Invisível, muito prazer.
- Eu já te conheço...
- É? Eu não me lembro disso...
- Faz muito tempo que você me deixou de lado...
- Hum... Você pode me desculpar?
- Claro... Mas parecia procurar alguém... Quem era?
- O amor...
- Eu o vi passar agorinha... Mas ele já se foi... Eu te ajudo a procurar caso queira...
- Eu quero sim...
Os dias se passaram, elas acordavam antes do nascer do sol e chegavam em casa muito depois dele se pôr, porém o amor não foi avistado. Já faziam meses, quase ano que estavam procurando sem resultado... Uma manhã fria de julho chegou, Invisível já se preparava para mais um dia, foi acordar esperança, contudo a cama estava vazia, ela se fora sem sequer deixar um bilhete de aviso.
Saiu sozinha a buscar, mas aquele ânimo sumiu, a esperança sempre a incentivava e dava-lhe força.
Numa noite, sentou-se sobre o meio fio e mirou seu reflexo nos vidros espelhados azuis de um grande prédio comercial. Via-se com os olhos fundos e cheios d´água, os cabelos limpos, porém sem vida, expressão cansada e tristonha como a de um são bernardo.
Ele passou...
- Amor! Por favor! Amor, venha cá!
- Pois não gentil senhorita...
- Eu lhe procurava... Há muito tempo.
- Engraçado, eu sei que me procuravas, todavia eu percebo que como ser humana tens o condão de escolher o que pior lhe fará.
- Como assim?
- Tu te lembra quando andávamos juntos?
- Sim, vagamente...
- Então... Espere... Um dia eu volto... Agora não é hora de eu ficar ao teu lado... Sorria e não me olhe assim...
- Certo... Mas quando você volta?
- Um dia... Na hora certa... Como os sábios.
- O que é você...?
- Não sou sólido, nem líquido, nem gasoso, não possuo forma nem cheiro específico... Eu sou uma incógnita que não pode ser definida.
- Um dia eu vou te definir... Quando puderes voltar a caminhar comigo.
- Não precisas definir-me... Basta sentir.
- Você não me verá, apenas saberá que eu estou por perto.
Fez-se uma fumaça tênue e o amor havia ido embora. Invisível pegou um carro e foi ver o mar, tentar entender o que o amor lhe dissera... Não entendia a solidão que batia dentro do peito... Não entendia porque o amor não podia ficar com ela... Foi quando olhou para o céu e viu como havia tantas estrelas, olhou para o mar e sentiu o sal e as ondas irem e virem, sorriu como há muito não sorria e percebeu que não adiantava correr e procurar o amor, sendo uma incógnita não sabe-se como encontrá-lo na forma em que se deseja... Necessário é aguardar que ele venha até ti da forma que precisas para teu coração.
Ela entendera e agora espera o amor chegar...
O coração de invisível estava com seus incontáveis curativos sobre feridas que talvez se fechem um dia... Talvez, somente talvez quando o amor voltar, se ele voltar...


TALVEZ... E SOMENTE TALVEZ...




quarta-feira, 30 de julho de 2008

Memórias Póstumas Lidas e Editadas Para Publicação

Já dizia Dona Cássia Eller... "Estranho seria se eu não me apaixonasse por você..."
Eu me lembro daquelas tardes de outubro... Na verdade o que mais me lembro são das manhãs... Eu nem a via... Eu olhava para o chão branco do meu quarto... Lá havia um tapete felpudo verde limão... E sobre ele havia um par de All Star vermelho tamanho 34, eu ouvia a dona deles tomando banho na minha suíte e aquele cheiro de shampoo vinha embalado pelas notas das canções que ela solfejava sob o chuveiro.
Devaneava sempre enquanto ela estava lá...
Andando na rua eu não sabia bem se nos olhavam por ela ser oriental ou se olhavam por ela ser tão linda... Acho que as duas coisas.
As estranhezas e o "você" dela... Aquele olhar que só ela tem... Ela me fez sentir algo com o que eu já não me importava mais... Aquele riso sincero, aqueles cabelos finos que esvoaçavam no vento da praia. Friorenta demais... Eu entrava no mar e acenava pra ela na caderinha de calça e blusa de frio... Lembro uma vez que eu a vi correr como nunca antes... Fugindo de um abraço meu.(Só porque eu estava molhado e estava muito frio)
Eu lembro da pracinha e de como meu coração batia descompassado para pedir. As luzes alaranjadas da praça, minhas mãos tremiam, meu coração quase parou... Ele só voltou a bater porque ela me disse SIM.
A gente gravou nosso nome numa árvore e ela gravou meu coração... É com ela que eu quero ficar até morrer, é ao lado dela que eu quero ver o mundo passar, o tempo escorrer e daqui anos ainda apaixonado, ainda lembrar daquele All Star vermelho...
Seria realmente estranho se eu não me apaixonasse por você...



*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~**~*~*~*


Não tenho imagens que possam ilustrar... Só uma palavra... AÑORANZA...

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Solidão...

Engraçado pensar que mesmo rodeada de tantas pessoas eu me sinto extremamente só há muito tempo... Desde que tu se foi, minha vida mudou completamente e eu me sinto totalmente desarmada, desinteressante e de uma certa forma, doente.
No msn um amigo meu me perguntou...
"- blz?
- normal e vc?
- não senti firmeza nesse normal......normal bem / ou normal poderia estar melhor?
- opção 2
- se quizer pode contar comigo.......te fizeram algo de ruim?
- não.. não fizeram nada...e esse eh bem o problema
- e o q eh?
- (L)
- talvez a pessoa em questão não seja boa o bastante para vc ou vc não deixou claro o suficiente para que ela "faça algo".
- na verdade não há ninguém para q eu deixe claro, não me interesso por ninguém
- então vc não pode reclarmar ué."
(Perdoem erros gramaticais... Mas é msn...)

Digo que sim... Eu posso reclamar! Não me interessar por ninguém é, infelizmente, uma faculdade mental involuntária muito além do meu controle... por conseguinte, posso reclamar conscientemente, já que isso não está no meu comando. Eu olho para as pessoas e não consigo me encantar de verdade... Quando me encanto... Só me dou mal.
Talvez seja por isso, uma auto proteção... Talvez seja medo... Só talvez, porque eu não sei... Talvez seja porque eu já conheci a pessoa mais próxima do que é perfeito. Talvez seja porque eu deva ser freira... (brincadeira essa última) Não sei mesmo... Talvez seja por causa do cigarro... Talvez sejam os piercings ou as tatuagens... Talvez seja a religião ou o time de futebol... Talvez seja porque eu sou tão... Eu.
Bom, talvez... E só talvez. Há quem diga que é bom ser eu... Eu não concordo... Só porque eu estou sempre com um sorriso no rosto, eu tenho sentimentos ruins como qualquer humano... Só porque eu dou risada de tudo, não significa que eu seja retardada. Eu sei bem, tenho foco e determinação. Vou vencer, isso é certo... "Choose Life. Choose a job. Choose a career. Choose a family. Choose a fucking big television..." Eu, diferente do protagonista no início do filme, escolhi viver... Ainda não escolhi uma profissão... E no amor... Sou uma paspalha com grandes perdas e pouca coisa em que se agarrar.

"De boa, assim... Foda-se!"

Como disse meu amigo citado acima...
"nossa.....a história está se tornando cada vez maior....rss....ah chega nele no famoso "OU JÁ É ou JÁ ERA!!!!""


Pois é... JÁ ERA...!

domingo, 20 de julho de 2008

Joker

Eu sou assim... E só assim, simples assim... Não fico escrevendo, falando e fazendo tudo fingindo ser algo que não sou... Eu detesto história, escrevo com verbetes normais, não incluo palavras nem colocações que as pessoas não possam entender com intuito de confundí-las e fazendo isso, sentir-me mais esperta do que sou, meus temas geralmente são sentimentais, deixo política para os sociólogos... Prefiro pensar nas pequenas coisas que influem a mim e somente a mim.
Há quem diga que isso seja egocentrismo, mas se existe algo a ser escrito, deve ser feito com conhecimento e quem saberia o que se passa comigo melhor que eu? Ou escrever do que está a minha volta, com um toque peculiar da minha visão, da minha interpretação.
Digo que minha vida não foi muito sofrida e difícil, foi uma vida normal ou tão normal quanto uma vida poderia ser sendo minha. Minhas grandes tragédias vieram depois... Depois de eu ter entendimento e força para poder superar. E sabem? Eu estou superando... E superarei o que de mais vier, porque eu descobri que o segredo não é se manter reto o tempo todo, mas ter alguém pra segurar tua mão quando tu cair.
Eu já chorei muito... Hoje exclusivamente eu me senti mais nostálgica do que eu consigo me lembrar... Me chamaram de Anjo, Princesa e Bailarina... Na verdade não me sinto nenhuma das três coisas...
Ontem eu recebi um e-mail... Com palavras que me fizeram mais uma vez refletir sobre a existência e a continuidade existencial...
Não há valor em certas coisas que parecem, e muito, o ter.
Hoje eu sorri menos que ontem... Amanhã eu quero sorrir mais... Quero ficar junto dos meus amigos, porque hoje eu levei um tombinho... Preciso deles...
Sorrir forçado causa cicatrizes... Mas daquelas que não se vê... Daquelas que todo mundo tem.
Felicidade não vem só de dentro...



"Why so serious?"
Porque eu sei que existe hora pra rir...

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Longe, muito longe


Longe, muito longe... Sem ninguém por quem esperar... Sem ninguém que me espere... A felicidade iminente de retornar é a mesma de partir...
Pensar nas coisas que deixamos pra trás tão perto da hora de voltar faz com que aprendamos a valorizá-las mais... E a ver que existem mundos muito diferentes e surreais mais perto do que imaginamos. Universos realmente paralelos a nossa realidade onde encontramos personagens totalmente divergentes do que parecia ser verdade, numa cortina de fumaça que se desfez.
Eu sumi para quem eu queria sumir, me fiz presente para quem eu quis... Conheci um mundo diverso e disperso.

Todavia as coisas quando saem do cotidiano fazem nossa cabeça virar um pouco e sinto falta de tudo que eu tinha... Sei também que sentirei falta desses dias que estou vivendo nesse universo pararelo.

Talvez o retorno seja mais brilhante do que imaginei... Talvez seja estonteantemente desagradável com a esperança de ser bom.
Há tempos havia aprendido a sempre aguardar pelo pior, porém ultimamente tenho esperado o melhor das coisas, por isso estou sempre me lamentando.
Mas pelo menos dessa vez há um número grande de indícios para que eu pense assim... Longe muito longe... Galáxias de distância minha mente voa... Meus olhos vêem além da vida, algo que durante a existência, significou vida pra mim. Não que a existência tenha deixado de ser... Existe, mas de forma distinta... A palavra morte é relativa... E caminha comigo onde quer que eu vá, mesmo que ninguém o veja. Só vais desaparecer quando... Bem, quando... É segredo...
Longe, muito longe... Não tão longe que me esqueças... Não tão perto que me toques... Tuas mãos? Ah, não!!!



...TEU CORAÇÃO...

domingo, 8 de junho de 2008

Desvendar.


Outro dia estava despetalando uma florzinha. Ora essa, pensei. Não deveria ficar matando as pobres. Bom, digo-te que foi por uma "boa" causa, pois jamais deve-se deixar uma mulher curiosa, lembre-se disso. Mas o pior é que a flor me deixou aflita! Fiz como mandam a lei e os bons costumes, bem-me-quer, mal-me-quer... E assim até restar apenas uma pétala. Deu mal-me-quer... Mas eu não quero acreditar que seja isso. Em todo caso refleti com meu zíper (na falta de botões) que já não se fazem mais florezinhas como antigamente... Nem flores e nem homens... Quem eu gosto? Quem eu amo... Nem eu sei mais! Tudo virou uma bagunça sem fim de dança, legumes, cabelos, ausência, presença, amizade, timidez, mágoa, carnalidade e saudade. Cada sentimento relacionado com o que está aqui dentro... As brincadeiras podem machucar... A distância, as lembranças... Eu fico me perguntando... O cérebro humano é programado para esquecer... SIM! Ele é programado para esquecer... As relações sinápticas são rompidas com o passar do tempo, pois se por acaso algum ser humano se lembrasse de tudo que fez de bom e de ruim ele seria mais conflituoso do que a que vos escreve. Lembrar de acontecimentos ruins dói, por isso, como forma de proteção nós esquecemos. O meu cérebro está desregulado, desprogramado, com defeito... Precisa de manutenção... Estou entrando em parafusos. Eu não quero recordar as coisas que ficaram pelo meu caminho, meus erros, não quero lembrar que você está aqui. Escrever, ler, ouvir música... Evasões do mundo "de verdade"... Introdução do meu mundinho da nuvem roxa. Deixar as cinzentas nuvens paulistas, as mágoas... Buscar as nuvens purpúreas da aldeia dos clouds... É assim... Cada um tem um jeito de fugir... Eu fujo pra dentro de mim... Busco a paz na minha imaginação, no meu quarto, nos meus dias, nos meus amigos. Poucas pessoas acabam percebendo que esse meu jeito infantil de levar as coisas, as brincadeiras, o jeito... Tudo isso não é para retratar o espírito infantil que ainda existe... Mas para uma fuga do que é real, do que machuca... Mas viver de fantasia não é possível o tempo inteiro... E às vezes o espírito infantil torna-se uma tênue neblina e fica difuso perto do que é sério... E a cada dia cativando uma pessoa diferente, vendo que o mundo é enorme e existem inúmeros seres que podem fazer parte da tua vida. "Tu te tornas eternamente responsável por aqueles que cativas." E assim me sinto... Não gosto de brincar com os sentimentos dos outros... É realmente uma responsabilidade levar o sentimento de outro consigo no coração... Mas nem todos acham que seja uma tarefa nobre... Dilaceram o coração e os sentimentos dos outros como se não tivessem valor algum... Como fazem com os meus. Mas não se importam. Eu vou singelamente recolher o que está sobre o chão, sujo, esfiapado, rasgado... Recolho-o dali e começo a limpá-lo, sozinha... Demoro a conseguir, mas assim que posso ver a alvidez do que limpei alguém vem e pisa, rasga e suja tudo outra vez. Deixa no chão pior do que estava antes e cada vez mais sem chance de eu conseguir arrumar tudo sozinha. Não sei mais de muitas coisas... Mas algumas outras eu esqueci como se faz. Saber que eu posso voar e sorrir... Basta querer... Basta lembrar de como querer.


"401 220 624 114 219 517 518 402, 104 313 515 316 103 805 308 206 410 909 112 407 211 121 223 422!!!"


terça-feira, 3 de junho de 2008

Verbos

Fazia frio. Eu estava sob as cobertas, aquecida e confortável. Hipocrisia falara que pensava nas pessoas que passam frio na rua... Refletia sobre assuntos particulares e, para o mundo, menos importantes.
Em algum momento dos meus devaneios, chegou a periferia dos meus pensamentos reflexões sobre um verbo. Um verbo que pode ter duas formas, uma transitiva indireta e outra intransitiva. Para ser mais específica, pensava no modo intransitivo do verbete.
Um verbo intransitivo quer dzer que ele possui sentido completo, sem necessitar de complemento. Verbos como chorar, amar, andar... e prestar...
Eu fiquei pensando como prestar é relativo. Cheguei a conclusões engraçadas... Analisando pessoas que prestam demais, percebi que elas se divertem pouco... Então prestar bastante está fora de cogitação...
Verificando com pessoas que não prestam, pude perceber que quem não presta tem a consciência pesada... Então não prestar também está fora de cogitação.
Então eu pensei mais e percebi que prestar é muito relativo... Há quem diga que eu não presto... Engraçado. Se eu não me apaixono por você, sendo empático, você gostaria que eu fosse sincera ou que ficasse contigo por pena?
O outro lado sempre vê as coisas de um prisma favorável a si e não ao que é verdade. Se eu falo a verdade eu sou uma egoísta sem coração e/ou escrúpulos... Se eu fico por dó eu sou uma egoísta sem coração e/ou escrúpulos...
Bom, a verdade pela mentira, eu prefiro a verdade, mesmo que no fim eu receba esse tipo de rótulo.
Então cheguei a dois pontos finais sobre esse verbo tão complexo... Primeiro, devemos prestar de forma que consigamos dormir a noite e nos divertirmos durante o dia... Segundo só vou prestar, de agora em diante, com quem merecer.
Depois uma incrível nostalgia tomou conta da minha cabeça, passado... Eu fechava os olhos e ouvia "Wind"... Me lembrava daquela tarde na praia... Da praça da igreja... Da paineira e de amigos que eu queria ter de volta... Daquele futuro brilhante que eu via a minha frente... Sem horizonte ou limite.
O brilho se foi contigo lá pro céu... E hoje és uma estrela bonita, a mais bonita.
Minha cabeça está pesada... Tantas tristezas, incertezas, confusões e contusões cardíacas... Preciso fugir disso um pouco... O verbo fugir é transitivo indireto... Mas não vou dizer o complemento... Eu quero sumir como a fumaça dos meus cigarros...



"Quem procurar não vai me achar... Já encontrei o meu lugar..."

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Eu saí do msn....

Eu saí do msn... Mas eu estava ouvindo música e chorando... Não é justo a forma como as coisas estão acontecendo... Eu só queria ser mais do que eu sou... To me sentindo um lixo... A menor pessoa... A mais feia... A pior... Eu quero poder sentir outra vez que eu valho a pena... Chega de chorar... Chega de ******...


Vou soltar um balão pra ti... Eu preciso de uma luz... Me dê forças... Você é meu anjo... Mesmo que tenham derrubado a paineira... Eu vou sempre me lembrar.


::SEMPRE::

terça-feira, 13 de maio de 2008

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Suzana Cloud

A Lua estava cheia e Suzana repousava sobre o pufe de couro em seu quarto. Caía uma chuva fria e fina que fazia o cheiro dos gerânios sob o batente acentuar-se, a luz lunar recortada pela janela dava à garota um ar fantasmagórico.
O cortinado pupúreo de repente balançou e o vento entrou no quarto passando veloz por seu ouvido. Um tremor tomou conta de Suzana, levantou-se de um salto.

- Arrume meu cabelo, vá e diga-lhe que estou indo.
O vento rugiu, as mechas começaram a entrelaçar-se e formaram uma trança perfeita. A cortina voou e o vento se foi. O ar ficou parado e anormalmente quieto.

Abriu o guarda-roupa e tirou uma capa azul marinho, mirou-se na tela do computador desligado, pegou a mochila e saiu do quarto. Rabiscou um bilhete para a mãe, passou pela porta e a trancou.
Caminhou longa e silenciosamente pelas ruas transpostas pelo luar. O capuz encobria seu rosto, os chaveiros tintilavam em sua mochila compassando com seu andar, parou, sentou-se num banco de concreto e ali ficou.

Consultou o relógio impacientemente. Um vulto dobrou a esquina, uma capa carmim esvoaçava, caminhou rápido e sentou-se ao lado de Suzana.

- Você demorou.

- Tive uns contratempos. Está muito bonita hoja, Su.

- Obrigada... Estás linda como sempre. Mas diga o que é tão urgente.

Junie fitou-a com apreensão.

- Bem, você acabaria descobrindo... Adário adiou mais uma vez o casamento.

Os olhos amarelados de Suzana encontraram os negros de Junio e as duas sorriram.

- Olha, vim aqui para te dizer... Não tenha esperanças.

E ao falar, uma sombra tomou sua expressão.

- Eu sei que não deveria.
- Eu vou te ajudar.

- Como? Ora, Junie! Você é uma Hoo... Jolie vai me ajudar.

- Ah, Su! Não vou ajudá-la com meus poderes.
- E o que vai fazer?

- Digamos que vamos passear...

- Certo... Pelo que te conheço, não vai me contar... Então, por hora, vamos ao Javali?

- Mas fica longe e não vejo nuvens no céu.
Suzana sorriu, colocou a mão no decote, puxou um fino fio prateado com um pequeno apito e soprou um silvo fino e claro.

Intantaneamente a Lua foi encoberta por um ajuntamento denso de nuvens roxas. Os olhos de Junie se arregalaram.

- Como você fez isso? Nenhum cloud consegue chamar nuvens tão rápido.
- Lembra daquela viagem que eu fiz à Hollow?
- Sim... Mas o que tem?
- Eles fizeram este apito pra mim. É encantado, dentro dele tem a essência da minha voz, ele reproduz de uma forma mais sensível às nuvens. Mas não conte a ninguém.

- Certo, vamos?

Junie se divertia nas alturas e Suzana se divertia com o sorriso de Junie, porque é assim que os amigos deveriam ser. Desceram no Javali Saltitante. O bar estava vazio exceto pelo barman.

- Boa noite Robie... Tudo bom?
- Sim sim, senhorita... O de sempre?

- Sim...

- E a senhoria Junie vai querer o de sempre também?

- Sim, água.

Quando Robie trouxe as bebidas, porém, o sino da porta ressoou e o vento cortante do inverno entrou. Era Adário.

- Nossa... Como este bar está vazio... Olá, Junie... Suzana.

Com uma reverência curta ele se juntou a elas e pediu a bebida ao garçom. As garotas trocaram olhares significativos.

- Engraçado você aparecer por aqui em plena segunda, Adário...
- É? Me deu vontade de beber e eu sabia que encontraria vocês aqui.
- Como? - perguntou Junie interessada.

- Hum... Acho que eu ouvi por aí.

Suzana levantou uma pestana... Sabia que o vento contara isso a ele. Pagou a bebida dos três para Robie.

- Preciso ir. Quer uma carona, Ju?

- Não precisa...
- Ok... Bom, tchau para os dois.
Ajeitou o cachecol sobre a boca e o nariz para proteger-se do frio, mirou os olhos de Adário e com um aperto no coração saiu do Pub.
Não sentia vontade de usar as nuvens naquele dia. Caminhou com as mãos nos bolsos até a estação de trem. Entrou num vagão de aspecto abandonado e encardido.
As portas se abriram na estação seguinte e na outra... Mas ninguém entrou até a quarta parada. Com um estrondo metálico, as folhas das portas deslizaram e um rapaz entrou. O trem estava vazio, mas ele sentou ao lado de Suzana e olhou-a dentro dos olhos. Ela sustentou o olhar... Não que fosse corajosa encarando outras pessoas, mas aquele olhar tão penetrante era agradável.
- Oi. Parece que eu conheço você... De algum lugar... Mas não me recordo. Meu nome é Pedro.
- Engraçado que eu também tenho essa sensação... Meu nome é Suzana, muito gosto.



...Continua...

terça-feira, 22 de abril de 2008


Já dizia o texto Sunscreen, " NÃO SEJA LEVIANO COM O CORAÇÃO DOS OUTROS,NÃO ATURE GENTE DE CORAÇÃO LEVIANO."... Engraçado como é difícil seguir um conselho tão válido... Não sou, em nenhum momento leviana com o coração alheio, mas o meu está por aí chutado pelos outros como uma boneca de trapos velha.


Luta... É no fim das contas é uma luta... Eu quero crescer sob os meus princípios e coisas que eu acredito q tenho esperança de conseguir... Eu quero encontrar um caminho profissional, tenho tantos sonhos que meu caminho se divisa em inúmeras bifurcações.


Eu quero alguém que me ame do jeito que eu sou, e quero amá-la também, eu quero um, não, três filhos lindos que já tem nomes...


Eu quero tanta coisa que eu acho que nem se eu me dividisse em quatro eu conseguiria sozinha...


Eu preciso do teu apoio... Mesmo que não saiba disso...


quinta-feira, 17 de abril de 2008

Suzana Cloud

Outro dia eu estava sentada bem no meio do mundinho da nuvem roxa e em meio aqueles brumosos algodões acabei adormecendo.
A brisa levou-nos e o Sol que outrora nos banhava já havia nos deixado a tempos. Uma luz prateada incidia através das minhas pálpebras cerradas. Os olhos abriram e me deparei com uma Lua cheia e um céu purpúreo pontilhado de estrelas.
Olhei para baixo para ver onde estava. Eu sabia que sobrevoava um lugar que me dava solavancos estomacais em nada relacionados com a altura. Sorri, mas não desci... Para ser sincera, não planejara chegar aé ali... Acomodei-me confortávelmente na nuvem fofa e joguei os braços atrás da cabeça para olhar o céu. Uma estrela cadente riscou o púrpura celeste. Fechei os olhos e fiz um pedido... O mesmo de sempre.
Pedi ao vento que me levasse de volta pra casa, mas como todo sábio, ele soprou frio a ondular meus cabelos, farfalhar minha capa e os cadarços do meu All Star roxo, oniciente do que se passava no meu coração.
- Ora essa! Não vou até lá.
Outra vez o frio cortante entrou pelo buraco da manga comprida do sobretudo.
- Está bem! Mas saiba que terá que secar minhas lágrimas outra vez quando voltar!
Pisando forte, peguei um pequeno pedaço da nuvem com ar contrariado e desci perto do Largo das Magnólias, caminhei até o extremo da travessa e ainda encoberta pelas sombras mirei para o outro extremo da calçada. Ao piscar para melhorar a visão, os encontrei. Era um noite fria de sábado e eu sabia que estariam ali, mas com um solavanco de contentamento não o vi. Encostei-me na parece fria aliviada e sorrindo.
Atravessei a rua com minha capa roxa farfalhando as minhas costas e quando entrei no Javali Saltitante, um Pub de aspecto abandonado, a sineta da porta tocou.
- Suzana! Está atrasada!
- Ora! Cheguei na hora que deveria. Clouds se deixam levar pelo vento. Você sabe bem disso Jolie.
- Sim eu sei. Mas me dá um abraço!
Outras pessoas me cumprimentaram. Clouds, controladores de nuvem, eram muito admirados... Ainda mais de nuvens roxas.
No lugar que me sentia em casa, com os melhores amigos que alguém poderia desejar, boa bebida e risada, eu já havia esquecido do meu problema quando ele entrou no bar.
Alto e esguio, os cabelos em pé, vestia negro como sempre de óculos escuros mesmo na calada da noite, sorrindo enigmaticamente para mim.
O coração subiu pela garganta e o estômago convulsionou incomodamente. Tentando manter a calma eu via seus passos vagarosos até nossa mesa.
- Oi Jolie.
- E aí Adario. Como vai?
- Winds estão sempre com o céu... Boa noite Suzana... Pensei ter visto um ajuntamento de nuvens roxas contigo adormecida em cima...
- Sim, acabei adormecendo. Mas quando acordei não avistei você próximo aos meus domínios.
- É realmente útil ter algumas habilidades para se camuflar.
- Então andou me espionando?
- Espionar é uma palavra forte... Digamos que andei te admirando.
- Acho que Tâmisa não gostaria de ouvir isso... - Porém não pude refrear um sorriso.
- Sei bem disso.
A noite transcorreu e minha alegria evaporou logo depois... A atitude fria e indiferente de Adario voltara.
Despedi-me dos outros, mas puxei Jolie a um canto.
- Vem comigo...
- Mas..?
- Vem!
Coloquei o capuz puxando Jolie pelo braço ela colocou o dela. Atravessamos até a travessa escura.
- Jolie, eu sei o que você é. E preciso da sua ajuda. Eu sei o que você fez comigo e agora precisa fazer o resto do trabalho.
- O que você quer dizer com isso?
- Não se faça de tola, Jolie. Eu sei.
- Certo. Mas meus poderes não funcionam com o Adario e você... Bom, para dizer a verdade, Su... Não fiz nada... Apesar dos meus poderes, nada fiz a ti. Sabes que tenho-te muito apresso.
- Então o que é isso, Jolie!?
- É o que você sente.
Eu via minha cara de espanto estampada nos olhos acinzentados dela, via meus olhos harpianos e minha pele celeste refletidas nas pupilas dela.
Vendo meu desespero ela pronunciou-se.
- Farei todo o possível, nem que tenha que começar por outro ângulo.
Não havia mais nada a ser dito. Dei-lhe um abraço e com um pequeno estalo e um pouco de fumaça bordô ela se foi. Puxei meu apito, um apito de prata forjado pelos pequeninos, com um silvo baixo chamei a nuvem.
Já nas alturas o vento brincou no meu rosto.
- Ok, ok... Você estava certo...
E ele me levou de volta ao lar depois daquela noite planos fervilhavam na minha mente. Não poderia deixar de pensar no que Jolie faria... Mas confiava nela. Tâmisa talvez fizera tudo para brincar com meus sentimentos... Veríamos como Jolie brincaria com os dela.

Continua...

sábado, 29 de março de 2008

Eu quero que seu beijo desca mais, que teu sorriso brilhe mais, que teus beijos soprados sejam mas certeiros, teus olhares mais fulminantes, tua voz mais inebriante...
Só pra eu gostar mais de ti.

Ou às vezes eu queria que fosses menos divertido ou cativante, que teu sorriso não fosse tão lindo, que não te visse mais vindo, nem teus vídeos, nem fotos que congelam tua imagem pra sempre.

Só pra eu gostar menos de ti.

Sempre eu queria ser mais bonita, mais engraçada, agradável... Interessante, legal, atraente.

Só pra você gostar de mim.

sábado, 22 de março de 2008



Quando eu era pequenininha eu pensava tanta coisa da vida... Tanta que até me cansa pensar... Eu achava que quando eu fizesse quinze anos... Um príncipe encantado ia me levar pra dançar...


Meu pai só pisou no meu pé duas vezes... Talvez o príncipe pisasse dez...Eu achava que as pessoas de vinte anos eram velhas... E eu pensava que nessa idade eu já teria filhos, carro, casa e um bom trabalho...Eu achava que as propagandas na TV eram feitas ao vivo e me perguntava se eles não se cansavam...


Eu imaginava que o Willian Bonner podia ver se eu estivesse me trocando, então soh me trocava com a TV desligada.


Meus problemas eram resolvidos com um Frutilly, eu conseguia subir em árvores... Eu dormia durante a noite... Adorava miojo com catchup... Eu não tinha celular, nem bip... Eu não saía pra passear.Eu era apaixonada por um menino no prézinho... E eu chorei quando ele se mudou na quarta série.


Eu chorava porque as pessoas me excluiam por ser gordinha.


Eu ligava para o que falavam de mim.


Tanta coisa mudou... Mas muita coisa ainda está aqui...


Pra ser sincera... Eu ainda gosto de algodão doce... E por incrível que pareça... Eu ainda não me troco com a TV ligada durante o Jornal Nacional.


Mas meus problemas não se resolvem mais com um sorvete... Eu não sou mais apaixonada pelo menino do prézinho, eu não durmo mais a noite...Eu acreditava que a gente podia gostar de quem quisesse... E que essa pessoa ia gostar da gente também... Me enganei em tanta coisa, né?!Quando eu era pequena eu só tinha medo do escuro... Agora eu tenho medo de tanta coisa...


Quando eu era pequena um real era muito dinheiro, hoje não dá nem pra dançar uma ficha de PUMP.


Quando eu era pequena eu achava que meus pais eram os mais inteligentes do país e que por isso eles tinham talão de cheques... E eles podiam colocar o valor que eles quisessem... Hoje eu não tenho cheque... (Bom, pelo menos isso eu aprendi.)


Eu queria ser bailarina... Hoje eu só quero ser feliz!


E eu ainda vou te dar um All Star roxo...

quinta-feira, 20 de março de 2008

Jamais conclui um Soneto.

Textos fortes, carregados de sentimento... Como eu.
Às vezes minhas palavras assustam, aturdem, confundem... Só não queria assustar-te... Fico a rir com as mais adversas reações aos textos...

"Nossa, Japa! Tá apaixonada?"
"Que lindo, Betty... Eu conheço?"
"Ai, Bebeh... Eu achei lindo... Posso mandar pro Fá??!"
"0.0"

A este último... Não se assuste!!!
Aos outros, não se confundam... A intensidade textual agrega as hipérboles justa e unicamente porque são os exageros que tornam os versos artisticamente aceitáveis... O lirismo, a métrica, as rimas...
A perfeição formal jamais foi meu forte... Jamais conclui um soneto. Mas o exagero... Ah, o amor, a paixão... Que seriam deles se não houvessem tantas figuras de linguagens para fazer floreios caprichosos? Alguém já viu uma Lua tããããããão brilhante quanto descrevem os poetas? Ou tal crepúsculo tããããããão intensamente rubro? Não... São hipérboles...
Que graça teria um texto (salvo as crônicas) romântico sem esses pontinhos a mais? Ora... É claro que existem pessoas que não enxergam a grandiosidade dos pequeninos atos... Mas se perceberem bem, meus versos falam de coisas simples como passos de dança e algodão doce. É tudo muito simples... E aproveitando a deixa de um texto meramente informativo... Tenho algo a dizer...Simples... Simples...

Gosto de você... Gosto do som da tua voz, do teu riso... Gosto quando estás por perto... SIMPLESMENTE gosto... Tendo o púrpura do crepúsculo, a lua mais brilhante, a brisa a ondular um campo verdejante... Ou mesmo tendo o céu acinzentado de Osasco, ou o barulho disforme e inconveniente de São Paulo... Não importa... Porque tudo é muito simples...

terça-feira, 11 de março de 2008

Ah, esse estado de paixonite...

E a dúvida vem mais uma vez...
Acometer meu coração...
Seria um talvez?
Quem sabe uma ilusão.

Cada gesto, cada canção.
No teu sorriso, no teu dançar...
Nos meus versos, na minha intenção.
Tuas formas, teu nome... Me lembram o mar.

O céu do mar me leva.
Eu vejo suas pernas pro alto.
Meu coração se eleva...
Apaixonado dispara num salto.

E tudo é tão engraçado.
As cores passam borrando minha visão.
E num mundo todo borrado eu só procuro tua mão.
Vem?

Não ligo para os outros...
Só penso em você...
Acho que todos são loucos...
Por acharem que EU sou louca...

Louca de te querer...
Querer sem saber,
Se o seu coração bate forte assim...
Da forma que bate o meu por ti, por mim.

A dúvida me mata,
O medo dói.
O tempo passa.
E meu coração corrói.

Coragem...
É disso que eu preciso.
Te dizer tudo que está dentro de mim,
Pra meu coração deixar de ser indeciso.
E contigo ficar enfim.
(ou não)

I´ll give you all my love...
And a purple All Star...
If you want stay with me.
If you want to dance with me.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Mensagem...

Hoje eu estava no trabalho... Pensando na vida como sempre... E sabe que eu nunca chego a lugar nenhum, mas hoje eu cheguei a uma conclusão engraçada...

Eu tenho vergonha!

É... É bem difícl eu ter... Mas eu tenho... E eu escrevi... Na verdade coloquei uma mensagem nesse texto... Que muita gente não vai compreender, inclusive quem eu gostaria que compreendesse... Porém... Deixa no ar, né?!


Lá vem você...
E eu tenho vergonha de te dizer...
O anoitecer cai...
No entardecer o dia se vai...
Admito... Da minha cabeça você não sai.

Repito...Eu tenho vergonha de te dizer...
Dizer, que as estrelas e a lua,
Olhando e seguindo pelas ruas,
Me trazem saudades tuas...

E um rubor toma minha face,
Oh, se me olhasses...
Lindo seria se me desses uma nota de tua canção,
Há tempos quero que meus pés deixem o chão.

Ah, se tua música tocasse no rádio...
Ah, se me desses um pedaço do teu miocárdio...
De vez em quando, uma gota de chuva tocará teus lábios,
O orvalho é um beijo por mim enviado...

Raramente teria vergonha se alguém te dissesse...
O que guardo aqui dentro.
Tenho muitos pensamentos.
E é uma pena não saber se tenho teu consentimento.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Basta


Não sei como vai ser...

Não sei que vou fazer...
Não sei nem o que dizer...
Só sei que vai doer...

Vai machucar.
Teus lábios...
Teu olhar...
Teus braços..
Teu andar...

Eu sabia que ia acabar...
Teus dizeres indiferentes...
Seu cheiro está saindo do meu ar...
E o meu coração pode voltar a respirar.

Deixa o tempo curar...
Essa ferida que surgiu...
Que você fez dilacerar,
Quando do meu coração você saiu.

Nem só o tempo cura,
Tem gente que tem amor pra dar...
Nem sempre a vida á tão dura,
Basta eu te encontrar...

Basta eu descobrir...
Quem será?
Sem mais erros proferir?
Duvido.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Conversa Sobre o Amor...


Legenda:

Betty "Japa"

Krika Lupus
Jack Hickman

Érica "Kika"

Guilherme "Granada"

Leandro "Léco"

Nicole



- Ai ai... Não quero nada demais... Só queria ouvir meu telefone tocar... Antes de eu dormir, só pra ouvir um "Boa noite.", ou durante a tarde quando eu estou dormindo ou estudando na faculdade, só pra "dar um oi"... Queria alguém independente de mim, que caminhasse com as próprias pernas, como eu, mas que precisasse de alguém pra dar a mão. Queria alguém que gostasse de tomar banho de chuva e de cachoeira... De algodão doce e maçã do amor... Que gostasse do meu sorriso... E de mim... Assim que nem eu sou... Alguém que soubesse dançar pump pra eu aprender... Ou que não soubesse também... Pra gente aprender junto. Que gostasse de brigadeiro na panela... Que fizesse cócegas e guerra de travesseiro... Alguém que fizesse piadas de pontinho ou as mais bobinhas... Que me desse um beijo na ponta do nariz pra acordar... Que fizesse o café no dia do meu aniversário e não todo dia... Só pra ser especial. Alguém que cante Legião Urbana, que saiba ser sério, que saiba ser palhaço, que me leve sempre no olhar e no coração.

- Pois é... eu queria alguém que tivesse sempre aquele "quê" de criança, mas que também saiba transmitir segurança, alguém que me faça ver um mundo cheio de cores e não o preto e branco que meus olhos vêem todos os dias, alguém que goste de filme com pipoca no domingo e fim de tarde na praia. Uma pessoa que goste de bolinhos de chuva mesmo quando não está chovendo... Só alguém... alguém que goste de coisas simples e não ostente nada, que saiba me fazer feliz e que tenha palavras doces nos momentos de tristeza...

- É tudo tão simples... Não entendo a dificuldade em encontrar! Quem não gosta de bolinho de chuva em dia de Sol? A verdade mesmo... É que a gente investe em muita coisa... E nem sempre tem retorno...

- Porque quando investimos, as esperanças são sempre pequenas...Porém quando perdemos a derrota nos parece tão imensa?Porque para desistir temos muito mais coragem do que quando precisamos arriscar?Porque quando vemos nossos sonhos voando pela janela ao invés de termos coragem para corrermos atrás deles, nos toma um enorme sentimento de perda que nos faz cair e não enxergar nem mesmo para onde nossos sonhos voaram?....Desde pequena ouvi que o ser humano não sabe perder, e ainda queria ser pequena para pensar como tal...."Os adultos dizem isso para me assustar"....É uma pena que eu não seja mais, não por escolha ,óbvio, pois a vida nos obriga a crescer... Será q vai ser sempre assim, tudo tão dificil de construir e tão facil de acabar?...Mas mesmo com tantas dúvidas e tantos medos eu ainda tenho um sonho, o qual guardo escondido para que nunca voe de mim....Quero encontrar alguém, que me entenda apenas com o olhar, alguém que não fosse perfeito, pois só assim entederia os meus defeitos, alguém que transformasse o"meu" para nosso, que compartilhasse os sonhos, os desejos, os problemas, os sorrisos e mais que tudo isso o coração. Encontrar alguém que não tenha medo de amar, pois assim me ensinaria como amar é bom e faria com que o meu medo não existisse mais! Isso é mais que um sonho pra mim, é a esperança que me faz acreditar que um dia minha vida será completa e me dá forças para sorrir mesmo quando quero chorar,pois é acreditando nisso que meu coração nunca esquece que o amor existe, e um dia vai bater na minha porta!

- Bom pessoal, eu queria uma pessoa q nao seja super heroi nem q tenha poderes sobre-humanos..mas q seja capaz o suficiente de me amar com um olhar , com um sorriso...nao precisa ir ate o céu e pegar as estrelas... apenas pegue na minha mão e transmita segurança... não qro q faça os meus gostos...apenas q me aceite da maneira q sou...nao precisa ter as mesmas afinidades em tudo...mas que saiba respeitar os limites...nao precisa ser meloso mas que saiba valorizar o ser humano em todos os seus aspectos, nao precisa ser rapido...apenas nao deixe pra amanha o se pode fazer hj...nao precisa ter um carro...um passeio a dois é um momento doce para um casal...nao precisa ser rico...pois o dinheiro não traz felicidade...nao precisa mentir... a verdade aproxima as almas...nao precisa pegar de jeito... apenas q me beije profundamente...

- Não procuro alguém que me encha de presentes... Diga toda hora que me ama... Me faça carinho todo tempo... Mas sim alguém que me respeite... E que pense nos dois como um todo... Que tenha prospecção de vida... Que me surpreenda e não deixe as coisas cairem na rotina... Isso não exige muito, pelo menos eu acho...É isso que eu procuro!

- Todos procuram alguém perfeito, que se encaixe perfeitamente nos seus sonhos, que (no mínimo) atinja suas expectativa.... Alguém que nos aceite como somos, sem querer nos mudar, mas que esteja disposto a mudar para ser como desejamos... Gente nem nos romances mais água com açúcar isso é possível... Muito menos no saco do Papai Noel!!!Não quero alguém perfeito... Quero alguém cheio de imperfeições... Quero aprender a amar os seus defeitos e sua manias irritantes... Quero achar lindo aquele cacoete medonho e aquela mania de chamar todo mundo de meu amor.. Quero alguém arrote na mesa e que peide tão fedido quanto eu... ( essa parte a gente pula, foi só para ilustrar)... Quero um ser humano de verdade, de carne, osso, alma e coração assim como eu.... Um ser pensante, "sentinte" e tocante.... Um ser incompleto... Que me complete e se complete com meu ser...

- É, Léco... Apesar da sua bela ilustração, acho que tem certa razão... Eu também não quero alguém perfeito, pois a lista de defeitos e qualidades é muito extensa... Listei poucas qualidades que eu julgo importante... Duvido que alguém tão imperfeito pudesse fazer par conosco... A gente precisa amar muito as qualidades, pra depois amar os defeitos...

- Gente sério agora quero alguém que seja bobo ao ponto de errar meu endereço! Que seja destraido a ponto de não saber quem é xuxa e a Hebe Camargo, que seja sempre desligado a ponto de não ver diferença entre abobrinha e uma beringela, que seja tão criança ao ponto de trancar os dedos na porta do carro, que seja tão desapegado ao ponto de colocar meias de cores diferentes. Por quê?! É digamos que eu cansei de imaginar alguém politicamente correto!!


Sabe qual é a verdade? Estamos todos procurando um mesmo alguém... Calma! Ninguém aqui vai sair no tapa! Procuramos pessoas diferentes, mas com o significado igual... Alguém que nos complete... Eu queria um companheiro, um amigo... Alguém que me desse atenção e fizesse coisas inusitadas... A gente não encontra... Mas como disse a Jack... Um dia o amor vai bater na nossa porta... E vamos correr pra atender... É uma visita ilustre que estamos esperando... Nessa roda de amigos todos conversam esperando a campainha tocar... Enquanto isso a gente canta, ri e se diverte junto... Quando o telegrama chegar a gente some um pouquinho, mas depois volta... Com mais uma pessoa pra cantar conosco... Cantar faz o tempo passar mais rápido...



"Se você não vier, eu não vou agüentar. Se você demorar de tristeza eu vou chorar."