quinta-feira, 10 de julho de 2008

Longe, muito longe


Longe, muito longe... Sem ninguém por quem esperar... Sem ninguém que me espere... A felicidade iminente de retornar é a mesma de partir...
Pensar nas coisas que deixamos pra trás tão perto da hora de voltar faz com que aprendamos a valorizá-las mais... E a ver que existem mundos muito diferentes e surreais mais perto do que imaginamos. Universos realmente paralelos a nossa realidade onde encontramos personagens totalmente divergentes do que parecia ser verdade, numa cortina de fumaça que se desfez.
Eu sumi para quem eu queria sumir, me fiz presente para quem eu quis... Conheci um mundo diverso e disperso.

Todavia as coisas quando saem do cotidiano fazem nossa cabeça virar um pouco e sinto falta de tudo que eu tinha... Sei também que sentirei falta desses dias que estou vivendo nesse universo pararelo.

Talvez o retorno seja mais brilhante do que imaginei... Talvez seja estonteantemente desagradável com a esperança de ser bom.
Há tempos havia aprendido a sempre aguardar pelo pior, porém ultimamente tenho esperado o melhor das coisas, por isso estou sempre me lamentando.
Mas pelo menos dessa vez há um número grande de indícios para que eu pense assim... Longe muito longe... Galáxias de distância minha mente voa... Meus olhos vêem além da vida, algo que durante a existência, significou vida pra mim. Não que a existência tenha deixado de ser... Existe, mas de forma distinta... A palavra morte é relativa... E caminha comigo onde quer que eu vá, mesmo que ninguém o veja. Só vais desaparecer quando... Bem, quando... É segredo...
Longe, muito longe... Não tão longe que me esqueças... Não tão perto que me toques... Tuas mãos? Ah, não!!!



...TEU CORAÇÃO...

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